Arena da Amazônia

27/01/2013 15:57

            Apesar da pouca tradição que o futebol do Amazonas representa para o Brasil, a cidade de Manaus recebeu grandes investimentos para a construção de um novo estádio, a chamada Arena da Amazônia, que está sendo construída sobre o antigo estádio Vivaldo Lima (Vivaldão), devido sua localização estratégica na principal avenida, entre o aeroporto e o centro histórico da capital amazonense estando próximo de hotéis, hospitais e bancos.

            O projeto assinado pelo arquiteto Ralf Amann do renomado escritório alemão Gerkan Marg und Partner (GMP), tem como principal inspiração elementos da cultura da fauna e flora amazonense, a fachada e a cobertura são compostas por uma única estrutura metálica semelhante a um cesto de palha indígena.

            Além de receber os jogos da Copa do Mundo, o projeto foi desenvolvido buscando servir outros eventos que acontecem na região, além de atrair novos turistas e revitalizar a região próxima ao novo estádio, o intuito é que a população local possa utilizá-la todos os dias da semana e não apenas em eventos culturais e esportivos.

            A Arena da Amazônia terá uma capacidade máxima de 47.750 lugares, e foi desenvolvido de acordo com os conceitos mais avançados de arquitetura sustentável que prevê a reutilização da água da chuva para irrigação do gramado e também para descargas dos banheiros, estação de tratamento de esgoto e também conta com aberturas na cobertura que podem ser controladas através de persianas com membranas móveis translúcidas.

            A cobertura é o grande destaque da obra, tanto pela sua estrutura metálica integrada com a fachada, fabricada pela empresa portuguesa Martifer que irá custar cerca de R$ 115 milhões, como pela membrana de politetrafluoretileno (PTFE) branca e translúcida que irá revestir a estrutura metálica visando junto com outros componentes reduzir a temperatura dentro do estádio.

            O estádio novo também contará com um restaurante com vista para o campo com cerca de 1.200 m², além da possibilidade da instalação de um museu de futebol no térreo e áreas comerciais arrendáveis, de frente para a rua com cerca de 3.900 m².

            As arquibancadas foram projetadas em concreto pré-moldado, pois a execução com concreto moldado no local atrasaria o cronograma visto que a Amazônia apresenta longos períodos chuvosos e o cronograma seria apertado até a Copa do Mundo, a execução do projeto está sob a responsabilidade da Construtora Andrade Gutierrez.

            O projeto busca a certificação LEED, e também cumprir os requisitos exigidos pelo programa Green Goal que define as diretrizes para projetos relacionados a campeonatos mundiais não agressivos ao meio ambiente.

 

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